Descrição
Casca de Amburana
(Amburana cearensis)
Onde surgiu?
È uma árvore nativa da caatinga e da floresta pluvial, ocorre desde o Nordeste do Brasil até São Paulo, entrando pelo interior até Goiás e Mato Grosso.
Quais as características?
Árvore pequena, de 4 a 10 m e de 20 m na mata pluvial, caducifólia. A casca é vermelho-pardacenta, lisa suberosa e fina, com 7 mm de espessura, descamando em lâminas delgadas. A ramificação é dicotômica. Copa achatada, curta e alta, larga e umbeliforme. A casca, junto com partes do floema, tem uma substância, chamada cumarina. Todas as partes da emburana são aromáticas.
Qual é seu uso culinário?
A forma mais comum da utilização da casca de amburana (ou sementes) é em chás e infusões.
História/Curiosidades?
A casca e a semente são muito utilizadas na medicina popular no tratamento de doenças respiratórias, e para banhos com o cozimento das cascas para tratar dores reumáticas. Muitos estudos realizados no Brasil e em outros países comprovaram as ações anti-inflamatória e analgésica do uso das cascas e sementes. Tanto as sementes quanto as cascas são muito utilizadas nas populares garrafadas.
Uma das contraindicações mais conhecidas é quando o paciente tem distúrbios na coagulação do sangue e, por conter cumarina, não pode consumir o chá de amburana.
Usado em: Caldas, creme brulèe, geléias, sorvetes, essências naturais, doces em geral.
CONTÉM CUMARINA
Hepatotoxica – LD50 – 293 mg/kg
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