Alho Poró em Flocos – Vácuo – 1 Kg

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Descrição

Alho Poró

(Allium porrum)

 

Onde surgiu?

O alho-poró cultivado possivelmente derivou do allium ampeloprasum, variedade silvestre que cresce das costas do sul do País de Gales e da Cornualha, na Grã-Bretanha, até o Irã. No entanto, o alho-poró é vegetal tão antigo que ninguém sabe ao certo a sua origem.

 

Quais as características?

Só floresce no segundo ano de existência, época em que há produção de sementes. Suas folhas compridas e largas, sobrepõem-se na base, onde formam um falso caule de 10 a 20 cm de altura. Suas flores são brancas, róseas ou lilases. As sementes são pretas, achatadas e enrugadas. São plantas bienais. Suportam bem as más condições, mas cresem melhor em solos ricos com bastante fosfato. Em vez de formar um bulbo arredondado, como a cebola, o alho-poró produz um longo cilindro de folhas encaixadas umas nas outras, esbranquiçadas na zona subterrânea, sendo esta a parte das folhas a mais utilizada na culinária, ainda que a parte verde também possa ser utilizada, por exemplo, em sopas. O sabor do alho-poró é bem parecido com o da cebola, e bem marcante, embora muito mais suave e mais adocicado, portanto é preciso usá-lo com cautela.

 

Qual é seu uso culinário?

O alho-poró é particularmente importante para temperar sopas e é muito usado na França. Também é usado em sopas de peixe, e em caldos. Além disso, pode fazer parte de um bouquet para guisados de porco ou de cordeiro. Use o alho-poró gratinado com queijo parmesão, em conserva no vinagre de vinho branco com cravo-da-índia e pimente-do-reino em grão, omeletes e no suflê de queijo. 

 

História/Curiosidades?

O alho-poró desfruta de uma longa e rica história, que pode rastrear o seu património para trás com a antiguidade. Presume-se que os antigos Egípcios, Gregos e Romanos levaram o vegetal a diversas partes da Europa há milhares de anos. O imperador Nero, consumidor voraz que acreditava na capacidade do alho-poró de melhorar sua voz -e acabou sendo apelidado de “Porrophagus” (comedor de alho-poró). A história galesa dos pode ser rastreada até uma batalha que estes ganharam com êxito contra os saxões, em 1620, durante a qual os soldados galeses, sob ordem de São David, colocaram alhos-poró em seus elmos para se diferenciarem dos seus adversários. É provável que esta história tenha sido concebida pelo poeta inglês Michael Drayton, mas sabe-se que a planta é um símbolo deste povo desde épocas antigas. Por exemplo, Shakespeare refere-se à tradição de envergar o alho-porro na sua peça Henrique V, onde Henrique diz a Fluellen que está envergando o alho porro “for I am Welsh, you know, good countryman” (“porque sou galês, bem sabes, caro compatriota”).

Informação adicional

Peso 1,030 kg
Dimensões 30 × 20 × 8 cm