Descrição
Castanha de Caju
Origem:
Brasil, principalmente norte e nordeste.
Características:
O cajueiro (Anacardium occidentale), planta onde nasce o fruto de onde se extrai a castanha, é uma árvore que chega a 10 m de altura, com uma copa que se estende até tocar o solo. O cajueiro possui um tronco tortuoso e ramificado, apresentando flores que vão do rosa ao verde. Na verdade o caju é um “pseudofruto”, de coloração que passa pelo amarelo, laranja e vermelho. O fruto verdadeiro é a castanha, que pode ser consumida depois de seca, um método que exige tempo, passando por diversos processos, pois sua casca possui uma toxina que irrita a pele.
A amêndoa da castanha de caju possui diversas propriedades importantes ao organismo, ela é rica em fibras, proteínas, vitaminas K, PP, B, carboidratos, sódio, fósforo e minerais como magnésio, ferro, cobre e zinco. Essas substâncias são benéficas ao coração e na prevenção de anemias, auxiliam na saúde da pele, unhas e cabelo. Algumas pesquisas apontam que suas características antioxidantes ajudam na prevenção de alguns tipos de câncer e do envelhecimento precoce.
O sabor da castanha de caju depende de como ela é torrada. Quanto menos torrada, o sabor é mais suave e adocicado, se, mais torrada, ela é mais crocante e de sabor mais marcante.
Uso culinário:
Receitas doces e salgadas. Em sobremesas diversas como cremes, bolos, tortas, biscoitos. Em receitas salgadas como pães, saladas, queijos, risoto, strogonoff.
História/Curiosidades:
Indígenas, habitantes autóctones de regiões do nordeste brasileiro, tinham caju como um de seus alimentos mais completos. Entre esses povos, davam-se até mesmo “guerras do caju”, lutas pelo domínio temporário dos ambientes mais repletos de cajueiros.
Tem-se descrições dos europeus, do século XVI, que demonstram que eles estavam maravilhados com o cajueiro, que para eles era a imagem da árvore proibida do paraíso.